“Quem põe a mão no arado e volta
atrás não é digno de mim”
MINHA VOCAÇÃO NA IGREJA É O AMOR
A
vocação de cada cristão nasce da mais profunda intimidade do Pai, se
concretiza, necessariamente, na vida da Igreja e se projeta, com as demais
realidades do dia-a-dia, para as realidades últimas e para a experiência
definitiva, no âmbito da graça de Deus.
O
Princípio e o fim de qualquer vocação é o amor. Deste modo, o amor a Deus e aos
irmãos, conforme nos foi ensinado por Cristo, torna-se o princípio e o fim de
toda realização concreta. O “segredo” para ser feliz e para se realizar
consiste em amar a quem primeiro nos amou, sem exigir de nós nada em troca.
Deste modo, o amor de Deus, em nós, se transforma em dom, doação, entrega e
sacrifício. E “o amor de Deus foi derramado, em nossos corações, pelo Espírito
Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Não temos forças para reter esse amor de
Deus. Não podemos querer ser mais amados do que já somos, nem podemos pensar
que amaremos mais a alguém do que Deus o ama. Mas, o amor de Deus, em nós, nos
faz amar com dignidade e integridade.
Santa
Teresinha do Menino Jesus, a jovem de Lisieux, nos recorda a maravilhosa ação
do amor de Deus em nós: “Minha vocação na Igreja é o amor”.
Definitivamente,
não se realiza quem não ama com o amor de Deus. Não descobre sua vocação quem
não descobriu o amor. Não será feliz quem pensa só em si e deixa de lado as
preciosas atitudes de generosidade, gratidão e amor a Deus e ao próximo.
Pelo contrário, enxerga, com clareza, onde está a sua vocação (no ministério sacerdotal, no matrimônio, na vida consagrada…) quem ama o Senhor e tudo o que ele nos dá. O amor de Deus, em nós, vai “desvendando” os caminhos que devemos percorrer para que os desígnios divinos se cumpram. O amor de Deus, em nós, firma os claudicantes e nos faz superar as dificuldades que, normalmente, encontramos no período mais intenso de discernimento vocacional. O amor de Deus, em nós, capacita-nos a sermos fiéis e justos.
Pelo contrário, enxerga, com clareza, onde está a sua vocação (no ministério sacerdotal, no matrimônio, na vida consagrada…) quem ama o Senhor e tudo o que ele nos dá. O amor de Deus, em nós, vai “desvendando” os caminhos que devemos percorrer para que os desígnios divinos se cumpram. O amor de Deus, em nós, firma os claudicantes e nos faz superar as dificuldades que, normalmente, encontramos no período mais intenso de discernimento vocacional. O amor de Deus, em nós, capacita-nos a sermos fiéis e justos.
As
pessoas deveriam perguntar a si mesmas: “Para onde sou impulsionado pelo amor
de Deus? Para onde vejo o amor de Deus me levar? Onde poderei me tornar “dom”
nas mãos de Deus? São perguntas fáceis de fazer, mas muito complexas de serem
respondidas. Porém, seguramente, a sua vocação vai por esse caminho, nessa
direção.
Não
será feliz, portanto, quem quiser direcionar o amor que recebeu para onde ele
não pode ir. Deste modo, uma decisão errada na vocação pode trazer muita
infelicidade. O adultério é sempre uma infelicidade. Não é feliz quem se
aventura em amores superficiais e medíocres. Nunca será feliz quem se debruça
em falsas paixões e pseudo-entregas. A exigência da verdadeira felicidade é o
amor verdadeiro, o amor purificado pelo Amor Pessoal de Deus.
(...)
A
doação de cada pessoa àquilo que faz constrói um mundo melhor, mais justo e
mais solidário; o mundo encontrará a paz que tanto deseja se os homens
descobrirem a força desse amor que nos impele, que nos purifica e nos leva à
busca do bem.
“O
amor: eis a minha vocação!” O amor é paciente e bom, a vocação não permite
inveja, nem ostentação. O amor não se incha de orgulho, a vocação não admite
interesses próprios. O amor não se irrita, a vocação não aceita rancor… A amor
jamais acabará! Só um vocacionado “realizado” pode ir até onde vai o amor: ao
termo final de nossa fidelidade ao AMOR eterno.
SAV-PV “Serviço de animação Vocacional – Pastoral
Vocacional “
Diocese de Santo André – SP
Diocese de Santo André – SP
Marcelo Milani